No nordeste paraense, a 120 Km Belém, encontra-se uma cidade hospitaleira que fascina por sua cultura, história e belezas naturais. O oceano Atlântico banha e guarda a cidade de Marapanim, nome que, em nheegatu (linguagem índigena), significa “borboletinha do mar” ou “borboletinha d’água”. A escolha foi feita pelos índios da região a um rio que por ali corria, em cujas margens podia-se ver um grande número de borboletas pequenas.
A História de Marapanim teve inicio no século XVII, quando os padres jesuítas chegaram e fundaram uma fazenda, que chamaram de “Bom Intento”. A fazenda, na época da Lei Pombalina, em 1775, foi confiscada dos jesuítas e entregue à particulares. O domínio das terras chegou às mãos do padre José Maria do Valle, que separou uma parte, doando-a para criação de uma freguesia.
Em 1833, durante a Independência, a freguesia do Bom Intento ficou sob a jurisdição da vila de Cintra, hoje município de Maracanã. Em 1850, já era povoado. Em 1869 foi elevado à categoria de freguesia, sob a proteção de Nossa Senhora da Vitória, continuando, porém, a pertencer a Cintra. A autonomia veio em 1874, mas sua instalação só ocorreu quatro anos mais tarde, em 1878, com a eleição dos vereadores e juiz de paz.
A emancipação municipal durou até dezembro de 1930, quando o município de Marapanim foi extinto, por meio de um decreto, e entregue a Curuçá. Entretanto, menos de um mês depois, o decreto nº 111, de 21 de janeiro de 1931, tornou-se sem efeito a extinção.
A História de Marapanim teve inicio no século XVII, quando os padres jesuítas chegaram e fundaram uma fazenda, que chamaram de “Bom Intento”. A fazenda, na época da Lei Pombalina, em 1775, foi confiscada dos jesuítas e entregue à particulares. O domínio das terras chegou às mãos do padre José Maria do Valle, que separou uma parte, doando-a para criação de uma freguesia.
Em 1833, durante a Independência, a freguesia do Bom Intento ficou sob a jurisdição da vila de Cintra, hoje município de Maracanã. Em 1850, já era povoado. Em 1869 foi elevado à categoria de freguesia, sob a proteção de Nossa Senhora da Vitória, continuando, porém, a pertencer a Cintra. A autonomia veio em 1874, mas sua instalação só ocorreu quatro anos mais tarde, em 1878, com a eleição dos vereadores e juiz de paz.
A emancipação municipal durou até dezembro de 1930, quando o município de Marapanim foi extinto, por meio de um decreto, e entregue a Curuçá. Entretanto, menos de um mês depois, o decreto nº 111, de 21 de janeiro de 1931, tornou-se sem efeito a extinção.
Hoje com uma população de cerca de 27 mil habitantes que vivem basicamente da pesca artesanal, agricultura, comércio e serviços, o município é um dos mais promissores pólos turísticos e culturais do Estado, sendo integrante da chamada Amazônia Atlântica.
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Barco de pescadores artesanais de Marapanim |
Suas belezas naturais são pródigas e muito procuradas, destacando-se as praias oceânicas de Marudá, Crispim, Camará, Sacaiteua, entre outras. Também seus rios e igarapés compõem com a floresta cenários maravilhosos, misteriosos recantos que inspiram as histórias e a poesia dos poetas e compositores de carimbó dessa região.
Falando no Carimbó, esse é sem dúvida uma das principais riquezas culturais do município, ao lado das inúmeras outras manifestações populares que aí existem e resistem ao tempo, revelando que esse povo possui uma poderosa capacidade de preservar sua memória.
Uma dos muitos locais onde o Carimbó tradicional permanece vivo e presente no cotidiano de seus moradores, Marapanim reivindica há muito tempo a condição de berço da manifestação, por conta dos relatos orais que atravessaram gerações e nos informam do surgimento desse ritmo ancestral em pleno século 19 na localidade de Maranhãozinho, hoje uma vila da região da Água Doce desse município.
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Trapiche da Vila de Arsênio, próximo ao Maranhãozinho |
O fato é que em Marapanim o Carimbó é realmente uma referência cultural profunda, com mais de 40 grupos musicais em atividade, distribuídos em praticamente todas as comunidades do município. São dezenas de mestres, músicos, dançarinos, aprendizes e brincantes dessa manifestação, o que garantiu a Marapanim a condição de "Capital do Carimbó".
Venha conhecer Marapanim, sua gente e seus encantos. Esperamos vocês com a energia e alegria de nossos tambores e nosso canto mágico.
Como chegar?
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De Belém a Marapanim são apenas 120 km , saindo pela rodovia
BR-316 até a cidade de Castanhal, seguindo então pelas
rodovias PA-136 e PA-138 (Rodovia Marapanim-Marudá).
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Na Rodoviária de Belém se encontra ônibus e vans que fazem linha direta
diariamente. Em Castanhal também há um terminal de vans e ônibus que fazem o percurso todos os dias em vários horários.
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